quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

#Waterloo

Aproveitando as muitas horas de voo pra botar o blog em dia.


Hora de falar de Waterloo. O nome lhe vem à memória? Espero que sim, pois foi aí que Napoleão perdeu as botas - e a guerra!

Fiquei sabendo Waterloo ficava na Bélgica no dia em que fui pra Paris e o nosso guia acordou a gente pra falar que estávamos passando por lá. E bem pertinho de Bruxelas – o que significava que quando me desse na telha iria pra lá. Pois muito bem, eu fui! Com a Laís e com o Pedro. Êta viagem divertida e cheia de história... O Pedro chegou perguntando por que todo mundo estava contra o Napoleão... acho que depois dessa viagem ele entendeu porque!

Não me perguntem sobre a cidade, não posso dizer muito: fomos no domingo e, se a cidade em si não tem nada, nesse dia é ainda pior...

Chegamos debaixo de chuva e com fome. Não foi à toa que nossa primeira parada foi numa padaria chique, onde o Pedro comprou uma espécie de panetone - que comemos na frente da igreja, numa imitação barata da santa ceia.


Igreja de St. Joseph, vista da janela do Museu de Wellington.


Nada demais...


Homenagem aos soldados.

A igreja de St Joseph, aliás, domina a paisagem nessa região, com o seu domo verde - apesar de não ter nada de mais por dentro. Ok, tem sim: uma homenagem curiosa aos exércitos britânicos. Por quê? Keep reading and you'll find out!

A verdade é que a cidade respira e vive à custa da história da batalha de Waterloo. Não que isso seja ruim. Por si só já é mais do que motivo pra eu querer conhecer a cidade - e ainda passei o dia todo lá, imersa na história de Napoleão. Não toda a história, claro, apenas os acontecimentos pós-fuga da ilha de Elba.

Nossa segunda parada foi o museu de Wellington. E a pergunta que não queria calar: quem era Wellington? Nada mais nada menos que o homem que destruiu Napoleão. Pouca coisa, né? O duque foi quem liderou os exércitos britânicos na batalha e depois da vitória ficou super importante na terra da rainha. Não é pra menos... Napoleão não era qualquer louco que queria dominar o mundo. Vide o que fez na Europa no seu auge... Só não conseguiu pegar o nosso nobre Dom João VI. E eu que achava que ele tinha fugido com o rabinho entre as pernas pro Brasil. Que nada, esse cara é que foi esperto. Quero ver Napoleão dominar Portugal com todo o reino no outro lado do oceano!


Museu de Wellington


Nosso amigo Wellington.

Mas voltando ao museu, ele é cheio de objetos da época, maquetes e reproduções da batalha. Tem uma sala dedicada a cada uma das nações envolvidas na batalha de Waterloo. É interessante ver aí o papel que cada um teve na guerra e como as coisas funcionavam em cada país. Na França, por exemplo, se o caboclo quisesse sair dooexercito e assistir à guerra de casa ele podia - depois que roubasse as joias da coroa pra pagar pela sua 'liberdade'. E a gente sai do museu sabendo tudo da batalha. De verdade, a gente sabe o que acontece minuto a minuto!!!

Depois do museu e de uma parada rápida no Quick, fomos para onde realmente se concentram as atrações turísticas de Waterloo: no campo de batalha - ou de batata, como diria a Laís!


Obra de arte. (a foto!)

É só descer do ônibus que a gente já vê aquele 'montinho de terra' que é o símbolo de Waterloo. Mas antes de subi-lo, uma passada pela encantadora loja de souvenirs (eu queria comprar tudo, sou compulsiva por souvenirs) e uma exibição de dois filmes: um documentário sobre a batalha, que explica muito bem o comportamento dos exércitos e as estratégias adotadas pelos seus comandantes, e um trecho do filme Waterloo, de 1970.

Saindo do filme, bora subir no monte - Butte du Lion (Estamos na Valônia, então bora falar francês). E a gente achando que era só uma escadinha... Ilusão!!! No meio a Laís já queria desistir! Vergonha viu, depois subiu um grupo de velhinhos no pique! E eram só 43 metros, de puro solo do campo de batalha.


O topo do mundo.



A Prússia veio dalí oh!


A turma que deixou a Laís no chinelo!


A vista que se tem lá de cima é fantástica! Dá até pra imaginar todos os eventos, de onde veio cada um dos exércitos, onde lutaram... E o leão que fica no topo é uma homenagem ao Prince of Orange, William II, príncipe da Holanda, que morreu em combate - e acaba sendo o símbolo da vitória das nações aliadas. E pesa míseras 28 toneladas.

Saindo de lá, cá estamos, de volta à loja de souvenirs, que, pra variar, me deixou mais pobre. Próxima parada: Panorama. Como o próprio nome já nos faz deduzir, tem uma pintura imensa (panorâmica!) da batalha. O mais incrível é o realismo da pintura, feita por Louis Dumoulin numa circunferência de 110 metros! E pra completar o realismo, o som ambiente reproduz uma batalha de verdade.




Panorama.



Panorâmica... mas só um quinto da original.


Quase na hora de fechar tudo (quase 5h da tarde), fomos ao museu de cera, onde aprendemos um pouco mais sobre a vida dos principais personagens da guerra e dos bastidores. E o que pudemos concluir com tudo o que vimos lá?

  • Wellington foi o cara
  • A Prússia salvou a guerra – e como diria o Pedro, nunca poderemos ter um cartão postal de lá!
  • Dom João é que foi esperto.
  • Um príncipe mais novo do que eu já tinha ido pra batalha e se tornado herói (mas morreu cedo...).
  • E... quem diria! Foi um velhinho comandando os prussianos que virou o jogo e despachou Napoleão pra ilha de Santa Helena, junto com o nosso camarada Wellington.
O Jovem!


O cara!


O senhor!

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