sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

#Let’sGoToTheBeach


E a maratona de atualização do blog continua..

Praia vazia, com chuva e temperatura máxima de 4 graus. Mineiro que é mineiro não recusa um convite desses. E foi por causa da praia que eu fui parar em Oostende, no norte da Bélgica. Veja bem, praia me lembra o nordeste, então comece já a ler este post com sotaque baiano. E fica muito mais fácil quando a gente diz Oostende... Soa quase como oxente!

Porque frio é para os fracos!


Tinha um barco na frente da igreja!

 Se me perguntarem se gostei da praia, como boa mineira que adora ver o mar, não direi o contrário. Advinha de quem foi a ideia de ir pra lá, mesmo sabendo das baixas temperaturas e de uma previsão de ventos de 80km/h? Da mesma pessoa que ficou agachada durante uma tempestade de areia catando conchinhas na areia. Da mesma pessoa que resolveu tirar o sapato e molhar os pés nas águas do mar do norte. Ideia de ‘girico’, eu sei. Assim que tirei a bota e botei o pé na areia, senti o frio subindo pelos meus ossos e me arrependi amargamente do feito - mas claro que não disse isso pra ninguém, tenho que manter a pose de forte. Saí pulando, porque no ar os meus pés ficavam menos congelados do que pisando naquela areia.

Geruza desfocando um grão de areia. Menina artista.



O pulo do gato...


Peguei a minha canga importada do Rio (sim, eu trouxe trajes de praia para o frio europeu) e saímos correndo para o mar. E se eu tinha uma alma, ela saiu congelada de lá! Saímos mais que depressa da água pra colocar de volta os sapatos. E quem disse que a areia desgrudava do pé? Na pressa de impedir que os nossos pobres dedos congelassem, colocamos os sapatos com areia e tudo. Acho que vocês podem imaginar como foi agradável passar o resto do dia com areia no sapato (e na bolsa, porque o Matheux a deixou aberta na areia e o vento tava meio forte...).

Corre pra água!


Sai que tá frio!!! (Reparem na moda praia)

Depois da praia a gente foi comer. Um sacrifício pra escolher um lugar, e quando decidimos, uma senhora muito educada me disse: " tá cheio, vocês não estão vendo?". Adoro gente assim. E, assim, terminamos por almoçar no Pizza Hut e fomos passear pelas lojas da cidade. Como não sabíamos o que tinha lá além da praia, continuamos andando, até que o Klayton avistou uma igreja. Ponto turístico, oba! #soquenao. Era um shopping. (religioso esse menino...)

Caminhando um pouco mais, chegamos ao Leopold Park. Muito bonito, por sinal (apesar de já ter escurecido às 5 da tarde). Fotos, fotos e mais fotos. 

Gabi tentando ser artista... dessa vez não deu.

Tava tarde, né?

Pra mostrar pra Geruza que eu também sei desfocar

ohhh...

Caminhada segue e chegamos perto de um porto, cais, sei lá o que. Um lugar onde tinha um monte de barco estacionado.

Um dia meu barco vai ficar ancorado aí.

 Caminhando em direção à estação, voilà uma igreja de verdade! (a mesma que estava atrás do barco no início do post)

Igreja de São Paulo. Essa foto ficou meio macabra.

Um pouco mais de luz?!

Oostende. Taí, gostei. Apesar de hoje não ser uma cidade importante na Bélgica, ela já teve os seus dias de glória, servindo como um porto alternativo quando a cidade de Antwerpe foi tomada pelos holandeses, em 1722. Hoje, com o porto de Calais logo ali ao lado, já não tem mais tanta relevância. Mas o mesmo motivo que a tornou importante - sua posição estratégica no Mar do Norte -, também foi a causa de muita destruição ao longo dos séculos, com inúmeras invasões que devastaram e saquearam a cidade.

Colocando a história de lado, no fim, acho que os belgas não se importam muito com essa praia. Como diria o Bart, o aquecimento global e o aumento do nível dos oceanos pode acabar com a praia de Oostende, mas não tem problema, porque ela é ruim mesmo! #bartbemhumorado

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