ou o dia em que nada aconteceu...
Tô sentindo que estou mais mal
humorada hoje. Em minha defesa: tenho todos os motivos para tal! O plano hoje
era sair de Baku e começar nossa visita pelo interior do país. Mas tudo começou
mal com um atraso de quase duas horas para sair do hotel. Soma-se a isso umas
quatro horas dentro do #calhanbeque, vulgo ônibus, com fome e sede.
Acho que o único momento do dia
que valeu a pena foi a visita à vila de Lahij, uma das mais antigas do Azerbaijão,
toda construída em pedra e onde eu comprei meus primeiros (e únicos, so far, souvenirs! #LoveSouvenirs
E não é que tem mulher que usa véu nesse lugar? Só essas duas, though.
Muito petróleo por aqui... (conta rápida: 1 AZM = R$ 3)
Tá seco o rio, né?
Manhê, tô nas montanhas do Cáucaso! #orgulho
Cidade de pedras.
E é tudo igual.
Lada: o carro do ano da (ex) União Soviética. Desde 1980.
Mas foi só sair de lá que tudo voltou
a ser ruim... mais horas e horas no ônibus, e todo mundo morrendo de fome, sede
e vontade de ir ao banheiro. Passar por isso tudo foi como estar numa prova de
resistência do BBB – sem a liderança no final. Só fomos almoçar às 17h e eu
geralmente não sou chata com comida quando estou com fome, mas hoje foi mais ou
menos como no dia em que fizemos o passeio ao deserto do Saara: só não tinha o
arroz pra comer junto com o pão. Bom, pelo menos com o prato principal/surpresa
no Saara a gente já estava acostumado. Aqui eu descobri que definitivamente não
curto kafta. Pior que a comida, só mesmo o banheiro: estilo turco com buraco no
chão.
Pra terminar o dia, mais horas na
lata velha até chegar ao hotel, na cidade de Sheki (algo parecido com o SESC
Venda Nova), seguido de um jantar à meia noite, servido de pão, queijo ruim,
uma meleca vermelha, de um arroz misturado com (pouco) carneiro, umas frutinhas
e outras coisas que prefiro não saber o que eram, e kafta.
Chega, né? O melhor é dormir e
sonhar que amanhã tudo vai ser diferente! #hopeneverfails
#sandy&juniorfeelings