27 horas depois de deixar o
conforto da minha casa, cheguei em Baku. #aleluia
Mas vou te contar... ninguém
merece passar quase 13 horas em um avião sem paradas! Não há livros, séries nem um super entertainment system da Turkish Airlines que faça 13 horas sentada passarem
rápido! (by the way, é a melhor companhia aérea que eu
conheço!)
Enfim, chegamos. O avião parece
que pousou do outro lado do país, porque ficou rodando em terra por pelo menos
20 minutos até finalmente parar. Depois disso, uma fila enorme na imigração e
50 dólares a menos no bolso pra conseguir o visto de entrada. Aliás, nunca vi
isso! Tínhamos uma carta-convite do governo e ainda tivemos que pagar pra
entrar! Olhando pelo lado bom, pelo menos não somos americanos. Caso contrário,
teríamos que pagar 160 dólares! #tomaessa
Pouco depois de 4h da manhã,
chegamos ao hotel. Ou seria melhor dizer paraíso? Era impossível não ficar de
boca aberta olhando para aquele hotel (JW
Marriott Hotel Absheron Baku – google it to know what I mean). E dentro do
quarto não podia ser diferente! O moço que me acompanhou até o quarto mostrou
todas as funcionalidades do quarto – do super sistema de iluminação e da máquina
de café expresso até os sais pro meu banho de banheira! #bruneteaprova
Cara da riqueza!
Com uma academia assim dá até vontade de malhar. #sóquenão
Por mais que estivesse cedo e não
tivesse dormido durante a viagem, decidi ficar acordada e conhecer melhor as
instalações do hotel, assim como dar uma volta pelos arredores (eu de short me
sentindo totalmente deslocada na rua, onde só tinha homem!).
Vista panorâmica do terraço do hotel. Olha o mar Cáspio aí gente!
Palácio do Governo, construído entre 1936 e 1952, ainda sob domínio soviético.
No paraíso, com Carlos, Leonardo e Clara.
Turistas...
Voltamos para o hotel para tomar
café da manhã. Era tão bom que ficamos mais de uma hora comendo. Melhor café da
manhã da vida! E ainda fizemos amizade com um dos garçons, Terlan Hashimov, que
propôs levar a gente para uma espécie de feira com coisas baratas, pra onde ele
tinha levado umas espanholas uma vez – que adoraram, #btw – e para um lugar de
cerveja barata (mas eu não bebo!). Combinamos de nos encontrar na frente do
hotel 16h (sem comentar com ninguém que um funcionário do hotel estava fazendo
turismo com a gente).
Antes do passeio, fui conhecer o
Bulvar Shopping com a Clara e com o Carlos – e me sentir melhor por ver
algumas mulheres na rua e até mesmo com vestidos acima do joelho (mas agora eu
já tinha trocado os shorts por calças!). Depois de um almoço razoável (o café
da manhã botou o nível lá me cima), tiramos uma soneca de meia hora e fomos pra rua!
(sem protestos).
Arte.
Shopping Bulvar
Andamos por ruas com um trânsito
caótico, arriscamos nossas vidas tentando atravessar onde não tinha sinal de
trânsito, pegamos ônibus quente e lotado (S2 BHtrans) e chegamos no shopping
Oi, 25 de março ou Saara de Baku. O lugar é enorme e as coisas são
relativamente baratas. Mas eu queria comprar souvenirs, não roupas ou
sapatos... No final, pelo menos, achamos uma loja legal e compramos adagas! E
por um preço relativamente bom: 6AZN. Só não sei o que vou fazer com a minha...
Arredores da 'feira'. Essa é a única foto que tenho de lá, já que o guardinha pediu pra não tirar fotos. Mais a cara de uma ex-república soviética.
Minha adaga/espada! Pode ser de grande utilidade.
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