quarta-feira, 26 de junho de 2013

Azerbaijão #Day1

27 horas depois de deixar o conforto da minha casa, cheguei em Baku. #aleluia

Mas vou te contar... ninguém merece passar quase 13 horas em um avião sem paradas! Não há livros, séries nem um super entertainment system da Turkish Airlines que faça 13 horas sentada passarem rápido! (by the way, é a melhor companhia aérea que eu conheço!)

Enfim, chegamos. O avião parece que pousou do outro lado do país, porque ficou rodando em terra por pelo menos 20 minutos até finalmente parar. Depois disso, uma fila enorme na imigração e 50 dólares a menos no bolso pra conseguir o visto de entrada. Aliás, nunca vi isso! Tínhamos uma carta-convite do governo e ainda tivemos que pagar pra entrar! Olhando pelo lado bom, pelo menos não somos americanos. Caso contrário, teríamos que pagar 160 dólares! #tomaessa

Pouco depois de 4h da manhã, chegamos ao hotel. Ou seria melhor dizer paraíso? Era impossível não ficar de boca aberta olhando para aquele hotel (JW Marriott Hotel Absheron Baku – google it to know what I mean). E dentro do quarto não podia ser diferente! O moço que me acompanhou até o quarto mostrou todas as funcionalidades do quarto – do super sistema de iluminação e da máquina de café expresso até os sais pro meu banho de banheira! #bruneteaprova

Cara da riqueza!

 
Com uma academia assim dá até vontade de malhar. #sóquenão

Por mais que estivesse cedo e não tivesse dormido durante a viagem, decidi ficar acordada e conhecer melhor as instalações do hotel, assim como dar uma volta pelos arredores (eu de short me sentindo totalmente deslocada na rua, onde só tinha homem!).

Vista panorâmica do terraço do hotel. Olha o mar Cáspio aí gente!

Palácio do Governo, construído entre 1936 e 1952, ainda sob domínio soviético.

No paraíso, com Carlos, Leonardo e Clara.

Turistas...


Voltamos para o hotel para tomar café da manhã. Era tão bom que ficamos mais de uma hora comendo. Melhor café da manhã da vida! E ainda fizemos amizade com um dos garçons, Terlan Hashimov, que propôs levar a gente para uma espécie de feira com coisas baratas, pra onde ele tinha levado umas espanholas uma vez – que adoraram, #btw – e para um lugar de cerveja barata (mas eu não bebo!). Combinamos de nos encontrar na frente do hotel 16h (sem comentar com ninguém que um funcionário do hotel estava fazendo turismo com a gente).

Antes do passeio, fui conhecer o Bulvar Shopping com a Clara e com o Carlos – e me sentir melhor por ver algumas mulheres na rua e até mesmo com vestidos acima do joelho (mas agora eu já tinha trocado os shorts por calças!). Depois de um almoço razoável (o café da manhã botou o nível lá me cima), tiramos uma soneca de meia hora e fomos pra rua! (sem protestos).

Arte. 

Shopping Bulvar


Andamos por ruas com um trânsito caótico, arriscamos nossas vidas tentando atravessar onde não tinha sinal de trânsito, pegamos ônibus quente e lotado (S2 BHtrans) e chegamos no shopping Oi, 25 de março ou Saara de Baku. O lugar é enorme e as coisas são relativamente baratas. Mas eu queria comprar souvenirs, não roupas ou sapatos... No final, pelo menos, achamos uma loja legal e compramos adagas! E por um preço relativamente bom: 6AZN. Só não sei o que vou fazer com a minha...

Arredores da 'feira'. Essa é a única foto que tenho de lá, já que o guardinha pediu pra não tirar fotos. Mais a cara de uma ex-república soviética.

Minha adaga/espada! Pode ser de grande utilidade.

Na volta, pegamos ônibus de novo e andamos de metrô (a cidade tem só duas linhas, o que me faz não reclamar do metrô de BH - que é inclusive mais confortável). Fomos parar num bar, na beira da estrada que leva ao aeroporto. O mais bizarro de tudo: o bar estava lotado e, fora a garçonete, eu era A ÚNICA MULHER aí. Acho que nunca me senti tão desconfortável em um lugar como nesse bar, sentindo que todos estavam olhando pra mim – mulher espetaculosa, fazendo exposição da figura. Mas até que no fim chegou uma outra mulher lá e me senti menos isolada! E a conta ficou super barata, porque meio litro de cerveja lá custava 0,70 AZN. (Não, eu não bebi.)

De volta no hotel, pouco antes da 23h, corremos para o jantar (com o mesmo cardápio do almoço) e fui tentar tirar uma foto da cidade iluminada – através das janelas da academia, porque a varanda já estava fechada.

Esse pessoal gosta bem de um pisca-pisca.

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