sábado, 29 de junho de 2013

Azerbaijão #Day3

ou o dia em que nada aconteceu...

Tô sentindo que estou mais mal humorada hoje. Em minha defesa: tenho todos os motivos para tal! O plano hoje era sair de Baku e começar nossa visita pelo interior do país. Mas tudo começou mal com um atraso de quase duas horas para sair do hotel. Soma-se a isso umas quatro horas dentro do #calhanbeque, vulgo ônibus, com fome e sede.

Acho que o único momento do dia que valeu a pena foi a visita à vila de Lahij, uma das mais antigas do Azerbaijão, toda construída em pedra e onde eu comprei meus primeiros (e únicos, so far, souvenirs! #LoveSouvenirs

E não é que tem mulher que usa véu nesse lugar? Só essas duas, though.


Muito petróleo por aqui... (conta rápida: 1 AZM = R$ 3)

Tá seco o rio, né?

Manhê, tô nas montanhas do Cáucaso! #orgulho

Cidade de pedras.

E é tudo igual.

Lada: o carro do ano da (ex) União Soviética. Desde 1980.

Mas foi só sair de lá que tudo voltou a ser ruim... mais horas e horas no ônibus, e todo mundo morrendo de fome, sede e vontade de ir ao banheiro. Passar por isso tudo foi como estar numa prova de resistência do BBB – sem a liderança no final. Só fomos almoçar às 17h e eu geralmente não sou chata com comida quando estou com fome, mas hoje foi mais ou menos como no dia em que fizemos o passeio ao deserto do Saara: só não tinha o arroz pra comer junto com o pão. Bom, pelo menos com o prato principal/surpresa no Saara a gente já estava acostumado. Aqui eu descobri que definitivamente não curto kafta. Pior que a comida, só mesmo o banheiro: estilo turco com buraco no chão.

Pra terminar o dia, mais horas na lata velha até chegar ao hotel, na cidade de Sheki (algo parecido com o SESC Venda Nova), seguido de um jantar à meia noite, servido de pão, queijo ruim, uma meleca vermelha, de um arroz misturado com (pouco) carneiro, umas frutinhas e outras coisas que prefiro não saber o que eram, e kafta.


Chega, né? O melhor é dormir e sonhar que amanhã tudo vai ser diferente! #hopeneverfails #sandy&juniorfeelings

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