#day0
Não achei que fosse voltar a
escrever no blog tão cedo, mas a perspectiva de passar 10 dias no Azerbaijão me fizeram mudar
de ideia. Aliás, toda vez que contava pra alguém que estava indo pra lá recebia
as mesmas reações: “Han?” “Onde?” “Por que?” “Cuidado com a Wanda e com o
Russo!”
A quem interessar possa: não, eu
não fui traficada! A embaixada do Azerbaijão em Brasília organizou um concurso
de redação, intitulado “O que sei sobre o Azerbaijão”, oferecendo aos 10
melhores autores uma viagem com tudo pago para o país. Fiquei sabendo do
concurso através de um e-mail da UFMG (eu leio alguns) e, como não tinha nada pra fazer, gosto
de viajar e de coisas de graça, resolvi participar.
Como não podia deixar
de ser, fiz tudo no último dia – no domingo de Páscoa, depois de voltar de
Abaeté. Tentei convencer alguns coleguinhas a me acompanharem nessa empreitada, mas ninguém deu bola pra mim. Cerca de um mês depois, recebi a resposta: aumentaram o número
inicial de 10 para 15 ganhadores, but, "apesar do nível técnico e elevado da sua redação", eu não tinha sido selecionada. (Meu caro
leitor, por essa você não esperava! Nem eu...).
Mas a vida dá voltas... #brega. Duas semanas depois de acabar com todas as minhas esperanças,
durante uma palestra do Colóquio, recebo uma ligação de Brasília dizendo que o
Ministério da Juventude e Esportes da República do Azerbaijão resolveu aumentar para 20 o número
de autores premiados? E eu estava no top 20! #Uhulll
(detalhe: A moça que ligou, Nigar, ainda me disse que eu não parecia empolgada quando ela me deu a notícia... Filha! Eu tava dentro de uma sala de seminários! Queria que eu saísse gritando, chorando? Ok, mesmo que não estivesse lá, uma reação desse tipo não combina comigo!)
Nos próximos 10 dias vou postar as principais impressões dessa visita inusitada, que vai incluir visitas à capital Baku, a cidades tradicionais no interior do país, museus, museus e mais museus! #notcomplaining
See ya!
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