(pra quem disse que eu estava
muito zen no blog...)
Eu ainda não comentei, mas há
duas semanas começou a vida na Universidade para os international students. Além de várias palestras (algumas úteis,
outras inúteis... bom, as outras eu não sei dizer porque aproveitei pra dar um
cochilo...), rolou também uma espécie de gincana no welcome day. Meu grupo perdeu, mas não por falta de raça da minha
parte. Prova disso é que arrebentei meus dois joelhos jogando rouba-bandeira.
Que fique claro: machuquei-me no tombo, mas levei o ponto! #rimainfeliz
Bom, não era bem isso que eu
queria contar nesse post! O fato é que o meu joelho inchado (muito, muito inchado) é
personagem importante na história da viagem pra Colônia (Alemanha). 20 euros
ida e volta - uma bagatela, né?
A viagem foi organizada por um grupo de alunos
de intercâmbio aqui em Leuven e saímos daqui com quatro ônibus lotados!
#invadindocolônia. Eu e meu joelho inchado nos
arrastamos até a porta da Universidade para pegarmos o ônibus. Às 7h da matina.
O bom é que com o frio que estava fazendo eu nem precisava colocar gelo no
joelho. #humornegro.
Entrei no ônibus pensando: ótimo, agora tenho três horas
de viagem pra dormir e meu joelho tem três horas pra ficar de molho. Foi quase
isso. A infeliz da ‘guia’ inventou que a gente devia se enturmar, então mandou
todos que estavam sentados nas poltronas do corredor mudar para as poltronas de
trás e conversar com os coleguinhas. Até que todos se conhecessem. Imaginam
como eu aceitei isso de bom grado! Saí do lado do Rafael (o chato) e fui para o
lado da Jú. Uma olhou pra outra e disse: vamos dormir? =D Excelente ideia.
Tirando a parte que eu não conseguia dormir! O banco não reclinava e o Rafael (o chato)
conversava demais. E alto! Ainda mais quando sentou uma americana ao lado dele...
Mas não pensem que dei o braço a torcer!!! Ah não! Fingi que estava dormindo! Por três horas!!! A melhor parte era ver as pessoas passando do meu lado e se
perguntando se deviam nos acordar pra gente entrar na brincadeira! Aham!
#sentalácláudia. Gabi 1 x 0 Guia
Enfim, chegamos a Colônia. Eu e meu
joelho inchado. O coitado custou a descer do ônibus... mas foi só descer e já
nos deparamos com o ponto turístico ‘mais turístico’ de Colônia: Kölner Dom (a catedral de colônia). Gótica. Alta. Linda. Maravilhosa.
Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça! (Catedral de Colônia)
Mas cheia de turistas. And God knows o quanto eu detesto
lugares cheios de turistas. Tá, eu sei que eu também sou, mas é muito chato
aquele monte de gente junto, empurrando, todo mundo querendo ver a mesma
coisa... e entrando na frente da minha
foto! É por isso que não tirei tantas fotos de lá. Perdi a paciência com o
pessoal. E eu ainda estava com o joelho doendo, então meu mau humor só aumentou
– ainda mais quando eu descobri que pra subir na torre eu precisava estar em
boas condições físicas. 509 degraus. Fichinha pra mim. Mas, infelizmente, não
para o meu joelho. E porque eles não estão adaptados a pessoas com necessidades
especiais fui obrigada a ficar esperando enquanto os outros subiram...
A vista que eu não tive da cidade de Colônia. (Parte I)
A vista que eu não
tive da cidade de Colônia. (Parte II)
(imagens cedidas sem consentimento pelo Klayton)
Eu poderia dizer que isso é
basicamente o que há pra se ver em Colônia! Mas não! Não vou acabar o post já. Afinal
de contas, tenho que manter a tradição e escrever pelo menos 800 palavras!
(Acabei de criar essa regra).
Como eu não subi na torre (vou continuar
remoendo esse assunto...), fui andar pela cidade com os que já haviam subido ou
ficaram com preguiça de subir – Matheus, Nádia e Rodrigo no primeiro grupo, Jú
e Pedro no segundo (sempre bom dar nomes aos bois). Chegamos então na ponte.
Qual ponte? Uma famosinha lá, que só depois fui descobrir que era a ponte que
atravessava um dos maiores e mais importantes rios da Europa: o rio Reno. Que
coisa né?! O rio atravessa a Suíça, a Áustria, o Liechtenstein (esse aí nem devia ser um país...), a Alemanha, a
França e os Países Baixos, tem mais de 1200 km de extensão e é por causa dele
que, por muitos e muitos anos, Colônia foi uma importante rota comercial entre
a Europa Oriental e a Ocidental. Aliás, é sempre bom comentar que Colônia é a
quarta maior cidade alemã, considerada um grande centro cultural e turístico na
Alemanha. Obviamente, meu joelho me impediu de ver tudo isso enquanto estive
lá.
Com a minha super foto panorâmica
parece ainda maior!
Depois de fotos, fotos e mais
fotos nessa ponte (o Pedro até trocou de camisa pra tirar foto!), fomos comer.
Encontramos com a minha querida amiga guia (se ainda não entendeu o porquê do
querida, volte ao início do post) e uns gatos pingados que recomendaram um
lugar onde comeram um linguiça (ou algo parecido) a míseros dois euros! Em
tempos de crise, isso caiu do céu! O troço até que não era ruim... veio com
curry e batatas #pravariar. O legal é que eles compensam o preço nas bebidas.
Depois das comidas, hora de
procurar igrejas! Quem lê isso até pensa: que menina devota!!! A verdade é que
curti esse negócio de visitar igrejas. De verdade. Muitas delas me deixam
realmente impressionadas e pensando: “como é que conseguiram construir uma
coisa monstruosa (no sentido de grande, claro!) como essa nos séculos XIII,
XIV, XV...?”. É de se indagar.
E Colônia tem muita igreja! Nossa,
é igreja pra burro! Além da catedral, são ainda doze em estilo românico,
construídas entre os séculos X e XIII. Todas católicas (obviamente). Aliás,
cerca de 45% da população de Colônia é católica. A mais famosa é a Gross Saint
Martin, que fica bem perto da Catedral. Na verdade, as duas juntas dominam a
paisagem de Colônia.
Ah! Um castelo! #sóquenão
Gross St. Martin
Mas, por dentro, é bem decepcionante. Tudo bem, não é tão feia assim. É só um estilo diferente, Gabi. Põe isso na cabeça.
Sem palavras.
Bom, pelo menos me decepcionei pouco.
A maior parte das igrejas estava fechada, então só fiquei com as belíssimas
imagens do exterior de cada uma! Hehe! Consegui entrar em apenas mais uma e não
digo que me decepcionei pelo simples fato de que me distraí com o casamento que
estava pra rolar nela. Eu e o Klayton ignoramos o aviso de não entrar na igreja
em caso de celebrações e invadimos o recinto nos instantes que precederam a
cerimônia. Lembro-me bem da cara dos convidados pra nós, turistas, tirando foto
da igreja enquanto mais e mais pessoas vestidas a caráter e com presentes
chegavam no local. #gabicausandoemColônia
Por favor... pare agora! #wanderleafeelings
Bom, hora de terminar. A verdade
é que já são 10 dias desde que fui pra Colônia e só hoje consegui terminar esse
post (10 dias e meus joelhos continuam roxo. E um deles ainda bastante dolorido).
E já tem mais um post na cabeça prestes a sair... bora escrever...
See you soon!
Acho que eu conheço aquelas fotos do topo da catedral...
ResponderExcluirE eu falei pra gente ficar pro casamento também haha
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