segunda-feira, 17 de setembro de 2012

#31days


Esse post foi escrito às pressas, sobre a minha cama, às 23h03 do dia 15 de setembro em um hostel em Amsterdã. E à moda antiga, com caneta e papel (entenda-se por papel o embrulho dos cartões postais comprados).

Não sei dizer se esses 31 dias passaram rápido demais ou se foi o contrário. Talvez dependa muito do ponto de vista.

31 dias em Leuven passaram voando. Ainda sou capaz de sentir a sensação de quando chegamos à cidade e da longa e eterna caminhada até o hostel, apinhados de malas. Aliás, nem parece que saímos do hostel há tanto tempo assim. Mas caramba! Já são quase três semanas morando em uma casa de verdade (a chamada casa da mãe Joana!). Tudo aqui passou tão rápido, uma coisa atrás da outra, que nem tive tempo de respirar, parar e pensar em tudo o que está acontecendo. Surreal. Talvez essa seja a primeira vez que penso no que já vivi aqui, nas pessoas que conheci e que rapidamente se tornaram amigos, nas aventuras em busca de casa, comida... na primeira lavagem de roupas na lavanderia (que acabou resultando no encolhimento de algumas), no chato curso de inglês, nas primeiras viagens... muitas sensações em muito pouco tempo!

Mas um tempo que não foi curto se pensar em tudo o que deixei para trás: família, amigos, uma universidade ainda em greve, minha casa, meus vizinhos, o trânsito de BH... Saudade é uma coisa engraçada, né? E difícil de ser explicada. Soube bem disso quando tentei dar um significado à palavra para a Camila, nossa friend colombiana (#shakirafeelings): “it’s not just missing, it’s something more...

31 dias. É um tempo que jamais passei longe da minha família. Não há telefonema que diminua a distância, postais que dividam verdadeiramente as experiências vividas. Falta o contato, o estar lado a lado, nem que seja em silêncio assistindo juntos à Carminha! #noveleira. Faltam os momentos em que palavras são desnecessárias, em que apenas sentir a presença da pessoa já basta.

31 dias. Logo serão 180! Que para os momentos vividos aqui parem os relógios, que os sinos toquem em menor frequência. Para que a saudade passe, não há remédio, mas há a certeza de que daqui a 150 dias pessoas muito especiais estarão esperando por mim no aeroporto! Quem sabe eu até não leve presentes?

Mãe, Pri (e André!), vejo vocês em duas semanas! Bruno, estou sempre online, mas pode tirar férias e vir me visitar também! Amigos do TECO e EQ, vejo vocês por aí (e espero muitos por aqui também!).

#beijomeliganoskype

Gabi na Holanda! =)


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