domingo, 3 de fevereiro de 2013

#WeAreOHL


O que eu queria mesmo era estar hoje reinauguração do Mineirão e assistir ao clássico. Mas, na impossibilidade de estar lá, fui afogar as mágoas assistindo um jogo da liga belga. Pro Jupiler League: Oud-Heverlee Leuven X S.C. Charleroi (cidade que a gente só conhece porque é a base de operações da Ryanair aqui na Bélgica).

A verdade é que desde que cheguei aqui pensei em ir assistir a algum jogo de futebol, mas jogo bom ou é muito, muito caro, ou está esgotado há muitos, muitos meses. Minha única alternativa foi, então, ver um jogo do OHL. No final das contas, deixou de ser apenas uma última opção: eu queria realmente ver um jogo deles porque a cidade sempre fica movimentada em dias de jogos, com gente feliz andando com cachecóis e bandeiras do time e é muito bonito ver o estádio todo iluminado do meu telhado e ouvir o barulho da torcida.

E lá fomos nós: Eu, Tati, Júlia, Elise e Mathias (irmão da Elise, nerd também!). Comprei os ingressos de manhã com uma dor no coração (afinal, foram 15 euros pra ficar em pé) e saí correndo pra ir viajar. 

(essa parte é um detalhe que eu não queria deixar passar despercebido)
Fui pra Poperinge com o Pedro, Klayton, Rafa Legal, Geruza e boyfriend, uma cidade longe pra burro e que me fez pensar que a Bélgica era bem maior do que eu pensava – foram 3 horas de trem pra chegar lá, em West Flanders, bem na fronteira com a França, numa cidade que é menor que Abaeté. O que eu fui fazer lá? Conhecer a melhor cerveja do mundo, fabricada em um mosteiro (ou como diria o Rodrigo, dentro do Monge) e que só é vendida lá e com várias restrições chatas. Mas eu não bebo cerveja, né? Fui lá só pela curiosidade e pra tentar comprar uma garrafinha pra levar pra Priscila (apaixonou com as cervejas belgas). Mas, pelo menos pra mim, a viagem foi perdida. Chegando lá, umas 14h, ligamos para o moço do ônibus que faz o transporte até o lugar, mas descobrimos que é preciso reservar com 2h de antecedência. Pra completar nossa falta de sorte, não tem taxi na cidade: a mulher pra quem a gente perguntou riu na nossa cara quando perguntamos onde dava pra pegar um. Resultado: eu, que não podia demorar muito porque tinha que pegar minhas 3h de trem e chegar a tempo do jogo, fiquei vagando e conhecendo igrejas na cidade, enquanto os outros foram andando 8km até o bendito lugar... Aposto que tudo foi praga do Gui, que ficou atiçando a gente por 5 meses pra ir lá e na última hora não foi.





Igrejas pelo caminho e um bar legal.

Depois desse pequeno relato sobre minha viagem frustrada, bora falar do jogo. Ou melhor, da pelada!!! Passamos o primeiro tempo todo rindo dos times, que não tinham nenhum esquema tático e que em toda cobrança de escanteio TODOS os jogadores ficavam dentro da grande área (que não era grande, porque o campo era minúsculo!), sem nem uma chancezinha de contra-ataque.

Gente, o Biro-Biro joga no Charleroi! Detalhe para o detalhe de zebra na camisa laranja-marca-texto do time.


Depois de um péssimo primeiro tempo, passamos o ‘show do intervalo’ na fila pra comprar um curryworst, que não tinha curry. Voltamos para o estádio e terminamos de comer numa sala fechada, mas que dava pra ver todo o campo e bem na hora em que decidimos virar pra voltar pro meio da galera, a gente perde o momento ápice do jogo: o gol! Brincadeira, né? Mas depois disso o jogo até melhorou. Descobri que o craque do time era o Tchutchuca Chuka e que tinha um tal de Kenny que era realmente muito bom. Deu vários dribles na nossa frente e que conseguiu ocupar todas as posições dentro de campo! Descobri depois que ele era zagueiro.  

Momento merchan: Begijnhof Hotel.


No fim, o OHL, depois de 11 rodadas sem vencer, surpreendeu a todos com uma apertada vitória por 1x0 e se mantém na décima posição. E, posso falar? A torcida me fez gostar muito do time. Quando não tiver jogo do Galo vou procurar um jogo deles pra assistir e cantar C’mon, C’mon Leuven! 

Souvenir!!! Meu novo cachecol: WE ARE OHL! =D

E essa é a música que embala a torcida do OHL: Sweeeeet Caroline! OH OH OHH!!



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